quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Roda de Leitura Para ser escritor no Espaço Novo Mundo


Na segunda Roda da série a respeito da cadeia produtiva do livro, discutimos o livro Para ser escritor, do autor gaúcho Charles Kiefer, professor de Escrita criativa na PUC-RS. Para saber mais a respeito do autor, acesse http://charleskiefer.blogspot.com.br/

Para ser escritor é uma coletânea de ensaios do autor, com 49 capítulos, com ordem aparentemente aleatória. Bibliotecária que sou, não resisti a tentação de tentar uma categorização destes capítulos. Ficou assim:

1. Teoria e prática da escrita:

  • Ser escritor
  • A nova estética
  • Três notas sobre os blogs
  • Dialética do conto
  • A nuança da palavra
  • A má literatura
  • Literatura é solidão
  • A arte não evolui
  • Adjetivar ou não é uma questão?
  • Títulos
  • A velha lição
  • É conto ou crônica?
  • Paixões literárias
  • O haicai
  • Quatro mundos da criação
  • O peso da obrigação de ser original
  • O conto é um meteorito
2. Cadeia produtiva do livro
  • Acerca de lançamentos
  • Ainda sobre lançamentos
  • Leitura de originais
  • Questões táticas e estratégias do Acordo Ortográfico
  • Sobre concursos literários
3. O curso de Escrita criativa
  • O perigo que ronda as oficinas literárias
  • A sacralização do próprio texto
  • Sopro vital
  • Rigor e compaixão
  • O plágio
  • Eu assino o que escrevo
  • Um ofício estranho
4. Influências
  • Um conselho de Mário Quintana
  • O fogo sagrado
  • O guardião da floresta
  • Um parâmetro ético
5. Leitura e Estética de recepção
  • O paradoxo de Pixis
  • Literatura infantil
  • Três modelos teóricos
6. Métodos
  • Um prazer anárquico
  • Duas obsessões
  • O padrão metafórico
7. Regional e universal
  • Cultura com sotaque
  • O local, o nacional
8. Notas pessoais
  • Quem não é visto
  • O som do H
  • Trilogias
  • Passando a Literatura a limpo
  • O jardim do Éden é aqui
  • Sobre mulheres de escritores
  • Os oblíquos
  • As dores, a dor
Na reunião da Roda, começo sempre com a questão para cada um dos participantes: Quais capítulos ou trechos chamou mais a sua atenção? A maioria citou o conselho de Mário Quintana (que por sinal, foi um dos meus capítulos favoritos), a questão dos lançamentos, a má literatura. 
Perguntei às moças presentes se alguma gostaria de ser esposa de escritor e nenhuma quis.

O debate seguiu com as seguintes questões, extraídas do próprio livro:
  • Escritor x autor
  • Blogs como ensaios para escritores: falei brevemente de Julie Powell e os desdobramentos de seu blog de culinária e não podia deixar de falar a respeito de Bruna Surfistinha
  • As características da má literatura
  • Acerca dos lançamentos
  • O conselho de Mário Quintana (escrever é bem diferente de publicar)
  • Leitura dos originais (expliquei-lhes que nos Estados Unidos é comum autores que se reunem em grupos para leitura de originais uns dos outros, citei o exemplo de Mary Pipher e seu Revivendo Ofélia)
  • Quatro mundos da criação: Emanação, criação, formação e ação (O bacana nesta parte é que como fui ao 5o. Seminário de Bibliotecas Públicas e Comunitárias na semana anterior e assisti a três entrevistas com autores nacionais, pude ouvir bastante a respeito desse assunto e compartilhar com os membros da Roda)
Dessa vez tentei ser fiel ao horário, de modo que a discussão acabou por aqui. Infelizmente desta vez esqueci de tirar as fotos, mas ficam os comentários.

sábado, 3 de novembro de 2012

Índio saltando em Jardim Presidente Dutra



Este índio foi grafitado no galpão de um antigo supermercado, na Avenida João Paulo I, na altura do 1200 (mais ou menos). É triste ver um negócio que não foi para frente, mas o índio saltando é lindo.