sábado, 14 de janeiro de 2017

Rodas de Leitura 2017 / Reading circles 2017

Endereços onde são realizadas as Rodas de leitura em 2017:
Ateliê do Coletivo 308
Rua Paschoalina Migliorini, 131 - Ponte Grande - Guarulhos  

Livraria Nobel no Espaço Novo Mundo
Avenida Salgado Filho, 1453 - Centro - Guarulhos

As Rodas de Leitura tem dois momentos: 
1) A leitura individual do título do mês e 
2) O encontro nos espaços e datas citados. 


Ciclo Imigrantes

Fevereiro
Espaço 308: 11 (sábado)
Espaço Novo Mundo: 15 (4a.feira)
MACHADO, Alcântara. Brás, Bexiga e Barra Funda.
Edição de domínio público. Várias editoras

Os onze contos presentes nesta obra são um riquíssimo retrato da vida urbana e operária da cidade de São Paulo nos anos 1910 a 1920. As rápidas narrativas retratam o cotidiano, a cultura e o linguajar das famílias de imigrantes italianos que viviam nos bairros que dão nome à obra. 
De leitura rápida e fácil, Brás, Bexiga e Barra Funda encanta, diverte e emociona seus leitores, que rapidamente se identificam com os carismáticos e alegres personagens retratados por Alcântara Machado.


Março
Espaço Novo Mundo: 14(4a.feira)
Espaço 308: 18 (sábado)


MIGUEL, Salim, Nur na escuridão. Rio de Janeiro, Record. 2008. 320p.

Este romance autobiográfico conta a saga de uma família libanesa que emigra para o Brasil em 1927 e se estabelece em Santa Catarina. O romancista. contista e jornalista Salim Miguel. que tinha pouco mais de três anos quando desembarcou no porto do Rio de Janeiro. confere realismo e emoção à bela história num texto cinematográfico.

Abril
Espaço 308: 8 (sábado)
Espaço Novo Mundo: 12 (4a.feira)



AZEVEDO, Francisco. Arroz de Palma. Rio de Janeiro, Record. 2015. 368p.

Primeiro romance a tratar da imigração portuguesa para o Brasil no século XX, este livro narra a saga de uma família em busca de um futuro melhor, superando diversas dificuldades. Nos cem anos em que acompanhamos a vida desta família, irmãos brigam e fazem as pazes. Uns casam e são felizes, outros se separam. Os filhos ora preocupam, ora dão satisfação. Tudo sempre acompanhado pelo arroz jogado no casamento dos patriarcas da família, em 1908, e que serve de fio condutor a esta história.
O arroz de palma é um romance delicado, que emociona e comove. Uma nostalgia por um tempo em que a família abrigava as pessoas. Um ideal que, portugueses ou não, todos herdamos.



Maio:
Espaço 308: 13 (sábado)
Espaço Novo Mundo: 17 (4a.feira)




HEMON, Aleksandar. O projeto Lazarus. Rio de Janeiro, Rocco. 2009. 304p.

Em 'O projeto Lazarus', Alekandar escreve sobre as dores acidentais, unindo duas vidas separadas no tempo e no espaço. A obra é uma continuação da sua visão sobre a decadência do imigrante no mundo pós-moderno. Em 1908, Chicago é palco da morte de Lazarus Averbuch, um imigrante do leste europeu, de 19 anos, que trabalhava empacotando ovos e vivia com a irmã mais velha, assassinado friamente pela polícia por sua pretensa ligação com os anarquistas. Cerca de cem anos depois, Chicago é o lar que aflige Vladimir Brik, um escritor bósnio atormentado pela crise de identidade e sua condição de outsider - desencantado pela sua vocação, o país natal e, sobretudo, com a América 'das oportunidades', mas encantado pela história de Lazarus, revivido pelas pesquisas, depoimentos de sua irmã e das cartas que ela escreve à família.

Junho
Espaço 308: 10 (sábado)
Espaço Novo Mundo: 14 (4a.feira)


OTSUKA, Julie. O Buda no sótão. São Paulo, Grua. 2014. 144p.

Tinham os cabelos negros e longos e não eram muito altas. A mais nova tinha 12 anos, a mais velha, 37. Algumas vinham do campo e nunca haviam visto o mar. Não conheciam seus maridos, e pelas fotografias os imaginavam belos e prósperos, e estavam certas de que lhes garantiriam uma vida melhor. Eles haviam emigrado antes do Japão para a costa oeste dos Estados Unidos. A narrativa vai do choque da chegada a San Francisco, na década de 1910, passando pelo nascer e crescer dos filhos, que falam apenas inglês, até a deportação para áreas militares, os chamados campos de exclusão durante a Segunda Guerra Mundial. Deixar para trás os costumes, a língua, a família, um amor, e enfrentar uma realidade sempre dura, tão diferentes das fotografias e dos sonhos no navio. Esposas de homens que mal conhecem, trabalhadoras incansáveis, mães, avós, papéis desempenhados ao longo de tantas vidas narradas em coro. 


Julho
Espaço 308: 15 (sábado)
Espaço Novo Mundo: 19 (4a.feira)




LAHIRI, Jhumpa. Aguapés. São Paulo, Globo. 2014. 440p.

Neste novo país enorme, parecia não haver lugar para o país anterior. Não havia nenhuma ligação entre os dois; a única ligação era ele. Aqui a vida deixava de tolhê-lo ou de atacá-lo. Aqui a humanidade não estava sempre empurrando, forçando, correndo como que perseguida por um fogaréu.” Dificilmente outras palavras narrariam tão bem a sensação de estar em outro país, o choque cultural, a memória longe, “em casa”. E o que é uma casa afinal? 

Pelas aventuras e escolhas de Subhash e Udayan Mitra, um nos Estados Unidos e outro na Índia, acompanhamos o quanto a perspectiva pessoal e subjetiva desses dois irmãos ecoa em uma base histórica, da fundação da Índia como um todo e de sua relação com os ingleses e com a língua inglesa, em que as geografias são reatualizadas a cada instante. 

Ciclo Os animais e nós

Agosto
Espaço 308: 12 (sábado)
Espaço Novo Mundo: 16 (4a.feira)

LONDON, Jack.  Caninos brancos. São Paulo, Penquin Companhia, 2014. 296p.

Caninos Brancos é um lobo nascido no território de Yukon, no norte congelado do Canadá, durante a corrida do ouro que atraiu milhares de garimpeiros para a região. Capturado antes de completar um ano de idade, é usado como puxador de trenó e obrigado a lutar pela sobrevivência em uma matilha hostil. Mais tarde repassado a um dono inescrupuloso, é transformado em cão de rinha e, mesmo depois de resgatado desse universo de violência, ainda precisa de um último ato de heroísmo para conseguir sua redenção e finalmente encontrar seu lugar no mundo. Em Caninos Brancos (1906) Jack London narra a história d e um animal que precisa suprimir seus instintos para sobreviver na civilização


Setembro
Espaço 308: 9 (sábado)
Espaço Novo Mundo: 13 (4a.feira)


WOOLF, Virginia. Flush: memórias de um cão. Porto Alegre, L&PM. 160p.


Virginia Woolf era uma escritora consagrada quando concebeu Flush, em 1931. lMas em 1931, em pleno verão inglês, deparou-se com a figura de um cão inusitadamente vivo e esperto que brotava da correspondência entre os célebres poetas vitorianos Elizabeth Barrett e Robert Browning. "A imagem do cachorro deles me fez rir tanto que não pude deixar de dar-lhe vida", confessou ela a uma amiga para explicar a gênese do seu mais bem-humorado livro. Publicado pela primeira vez na Inglaterra em outubro de 1933, Flush é a deliciosa e inusitada biografia de um cão. Mostra aventuras e mistérios da existência percebidos através dos olhos do melhor amigo do homem. O personagem central dessa história é um cocker spaniel de origem inglesa. De quebra, Virginia Woolf aproveita para tecer, em estilo deliciosamemente espirituoso e bem-humorado, ácidos comentários sobre a sociedade inglesa e vitoriana e seus valores.

Outubro
Espaço 308: 7 (sábado)
Espaço Novo Mundo: 11 (4a.feira)


APPLEGATE, Katherine. O grande Ivan. Ribeirão Preto, Irado. 288p.

Inspirado na história real de um gorila pintor que viveu grande parte de sua vida na vitrine de um shopping center. O livro aborda a proteção aos animais. A história é contada sob a visão de um gorila. Uma história emocionante, que ajuda os pais a ensinarem a seus filhos sobre ecologia através da sensibilidade e do lúdico.

Novembro
Espaço 308: 18 (sábado)
Espaço Novo Mundo: 22 (4a.feira)


BOULLE, Pierre. O planeta dos macacos. São Paulo, Aleph. 2015. 216p.

Em pouco tempo, os desbravadores do espaço descobrem a terrível verdade: nesse mundo, seus pares humanos não passam de bestas selvagens a serviço da espécie dominante... os macacos. Desde as primeiras páginas até o surpreendente final – ainda mais impactante que a famosa cena final do filme de 1968 –, O planeta dos macacos é um romance de tirar o fôlego, temperado com boa dose de sátira. Nele, o autor revisita algumas das questões mais antigas da humanidade: O que define o homem? O que nos diferencia dos animais? Quem são os verdadeiros inimigos de nossa espécie


Dezembro
Espaço 308: 9 (sábado)
Espaço Novo Mundo: 13 (4a.feira)


BOWEN, James. Um gato de rua chamado Bob. Ribeirão Preto, Novo Conceito. 2014. 240p.


JAMES É UM músico de rua lutando para reerguer-se.

BOB É UM GATO de rua à procura de um lugar quente para dormir. 

Quando James encontra Bob no corredor de seu prédio, não tem ideia do quanto sua vida está prestes a mudar. Ele, despretensiosamente, cuida de Bob e, depois, permite que o gato siga seu caminho, imaginando que nunca o verá novamente. Mas Bob jamais o abandonaria...

Um gato de rua chamado Bob é uma sensação internacional, permaneceu na lista dos mais vendidos na Inglaterra por 52 semanas consecutivas e foi publicado em 26 países ao redor do mundo. 

Uma história comovente de superação sobre uma improvável amizade entre um homem e o gato que o adotou e transformou sua vida completamente.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Feliz 2017! / Happy 2017!


Olá, queridos leitores!
Espero que todos tenham celebrado a passagem do ano a contento.
Quero registrar a passagem do ano com esta foto da minha mãe fazendo os tradicionais mochis de ano novo.
Atualmente ela tem 74 anos e acordou cedo para fazê-los. A alegria e a longevidade dela sempre me espantam. Neste ponto ela é uma inspiração para mim, não só no ano novo mas no todo.

Hello dear readers!
I hope that all of you have celebrated the New Year at your hearts content.
I want to get registered this picture with my mother making the traditional New Year mochis.
She is 74 years old now and she woke up early to make them. 
Her joy and longevity always astound me. In this she is a inspiration for me, not only in the New Year, but all year long.