quinta-feira, 31 de julho de 2014

Roda de Leitura de Agosto de 2014: Chuva Negra, de Masuji Ibuse


Reuniões presenciais:
Espaço 308: 16 (sábado, 16h)
Espaço Novo Mundo: 19 (3a.feira, 19h)

Novo!
Comentários no blog:
abertos a partir de 21 de agosto
Queridos leitores:
A pedido de uma leitora do blog que atualmente mora em Minas Gerais, vou testar um formato de forum dentro da proposta das Rodas de Leitura.
Funcionará assim: após as reuniões presenciais, sempre registro os comentários obtidos presencialmente. Os leitores que desejarem poderão fazer seus comentários a respeito de suas leituras postando-os nesta postagem. Vamos ver se dá certo!


IBUSE, Masuji. Chuva negra 
São Paulo, Estação Liberdade, 328p.

Publicado originalmente em 1965, o romance revela como a experiência traumática da bomba atômica que atingiu Hiroshima em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, permanece atual como expressão dos vários reflexos de um evento atroz na experiência pessoal de cada vítima e na história da humanidade em geral.
Na trama, passados quase cinco anos da explosão, Shigematsu Shizuma e sua mulher, Shigeko, ambos com os sintomas daqueles que foram expostos à radioatividade, tentam arranjar um casamento para a sobrinha Yasuko. O boato de que também ela estaria contaminada, porém, afasta os pretendentes. Para provar que os comentários são infundados, o tio decide transcrever o diário da sobrinha daquela época, além de seu próprio e o da esposa, mas os escritos provam que a jovem esteve sob a chuva negra a caminho de Hiroshima.


terça-feira, 29 de julho de 2014

Oficina de marmorização no Espaço do Papel / Marbling paper workshop

Olá, queridos leitores!
Compartilho com vocês uma oficina de marmorização de papeis, onde aprendi a marmorização com tinta a óleo. Precisava aprender a dosar a tinta no solvente, pois minhas últimas marmorizações ficaram bonitinhas, mas não estavam satisfatórias. 
Logo, procurei quem podia me ajudar: a professora Marta, do Espaço do Papel.

Hello, dear readers!
I share with you that I attended a marbling paper workshop, when I learnt paper marbling using oil paints.
I needed to learn how to dose rightly the oil in the solvent 
because my last marbling papers were lovely, but I wasn't satisfied with them.
So I searched for who could help me: teacher Marta, from Espaço do Papel.

Professora excelente, recomendo!

O laboratório de marmorização fica numa cozinha!

As tintas a óleo são misturadas ao solvente

Pentes de marmorização

Água com CMC

Pingando a tinta a óleo na água com CMC

Desenhando os padrões na água gelificada

Deitando os papeis na água gelificada com as tintas




Belos resultados!




Ferramentas para a marmorização de papeis: container para as tintas, conta gotas, palitos, pinceis e pentes 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Reunião de contadores de histórias julho de 2014



Olá, caros leitores!
Registro aqui a reunião dos contadores de histórias, em pleno dia de jogo Argentina x Holanda. Confesso que o dia não era tão auspicioso, além do jogo ainda estava chovendo, mas a reunião foi ótima. Estivemos eu (que estava tirando as fotos, logo não apareço), a Luciana, o Márcio e a Andrea.
Quero destacar a produção visual baseada na leitura do capítulo 9 de Mulheres que correm com os lobos de Clarissa Pinkola Estés: a ilustração é do Márcio Grou e a boneca foca é da Andrea Amaral.



Debatemos o capítulo a respeito do conto A pele de foca. Eu mesma fiquei impressionada com o fato de o referido conto refletir tanto a minha vida profissional.

A reunião foi muito pródiga, como podemos ver na foto acima!


Histórias contadas:

Eu, Lucia: Os seis jizôs agradecidos

Márcio: O zimbro


Andrea: A mulher ramada

Luciana: Polegarzinha

***

A próxima reuinão está marcada para 26 de agosto, 3a.feira, a partir das 18h, no Espaço Troca Livros na Biblioteca Monteiro Lobato.

Leitura sugerida: Capítulo 6 (A procura da nossa turma: a sensação da integração como uma bênção: O patinho feio) de Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola Estés

Tema das histórias: Histórias de pais

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Roda de Leitura de julho de 2014: Diário de Anne Frank


Olá, queridos leitores!
Registro aqui a realização das rodas de leitura de julho de 2014, baseadas na leitura do Diário de Anne Frank. Infelizmente, esqueci-me de tirar fotos do encontro no Espaço Novo Mundo, então temos apenas a foto do encontro no Espaço 308.





 Para começar a discussão, foi bacana perceber que os leitores variaram na escolha da versão do diário.

Isso revelou-se bastante frutífero porque pudemos conversar a respeito das diferenças apresentadas nas edições acima. Por exemplo, a versão a esquerda pertence ao Círculo do Livro e é de 1973. A edição do meio é a versão definitiva e a edição da esquerda é a versão de bolso da edição definitiva.

Eu li a versão de 1973 e a versão de bolso e percebi a diferença entre elas.

  • Discutimos a diferença entre as versões (incluindo as opções dos tradutores, as diferenças na grafia de alguns nomes) e isso porque nem começamos a falar a respeito das edições realizadas pela própria Anne enquanto ela estava viva e depois, as edições realizadas por seu pai
  • Como as pessoas leram diferentes edições e seria melindroso citar as páginas, optei por citar as entradas (ou 'logs') por data. Afinal, é um diário, não é mesmo?
  • Concordamos que as primeiras entradas eram absolutamente coerentes com a vida uma adolescente de classe média alta, ainda que, sutilmente, já podemos perceber a intromissão do nazismo em sua vida: o fato de Anne ter sido transferido para o Liceu israelita aos 13 anos de idade (frequentara a vida toda uma escola montessoriana), só frequentar sorveterias de judeus e não poder pegar transporte público. Como estamos vendo esses sinais do ponto de vista de uma adolescente, a princípio não é tão horrível
  • Um dos grandes méritos do diário, a medida em que avançamos em sua leitura, é a mistura do registro de subjetividade, suas impressões em relação a vida em família e vizinhança no Anexo secreto e os acontecimentos da 2a.guerra: especialmente as vitórias militares da Inglaterra, a medida em que eles esperavam o fim da guerra
  • Pelas observações ao longo do diário, é possivel para nós leitores vislumbrarmos a degradação econômica e social que a Holanda passou durante a guerra, pela maneira como isso afetou as condições de vida de Anne, seus familiares e amigos
  • Sempre pergunto aos participantes das rodas qual o trecho que mais chamou a atenção, do que eles mais gostaram e desta vez, um trecho muito citado foi em que Anne reflete a respeito de um diálogo que ela tem com a mãe, no qual esta a aconselha a confortar-se lembrando-se da desgraça de tantos que estavam 'lá fora' e ela considera que prefere alegrar-se pensando na natureza. Uma questão de 'copo meio vazio e copo meio cheio'?
É isso, caros leitores!
Em agosto nos encontraremos para discutir a leitura de Chuva negra, de Masuji Ibuse.
Até lá!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Oficinas de marmorização de papel estilo suminagashi em junho de 2014

Oficina de marmorização de papel estilo suminagashi na Biblioteca Monteiro Lobato
As fotos foram tiradas por Hevlin Celso.
Workshop of marbled paper, suminagashi style inside Monteiro Lobato Library.
Pictures taken by Hevlin Celso.






A mesma oficina ministrada na Biblioteca Orobó Mikail
Fotos de Pedro Medeiros
The same workshop at Orobó Mikail Library
Pictures taken by Pedro Medeiros