Neste ano de 2012 tive companhia para ir ao Festival do Japão: este é o Márcio Grou, origamista e contador de histórias. Chegamos por volta de 16h, o que foi ótimo pois o evento já não estava mais absurdamente lotado. Enfrentamos pouca fila para pagar os ingressos e buscar comida na praça de alimentação. Aliás, foi na ala das entidades assistenciais, mais especificamente na barraca da Federação Sakura e Ipê que achei o folheto do Sakura Matsuri. Nada como obter informação de primeira mão. E o yakissoba estava maravilhoso!!
É surpreendente a quantidade de atrações culturais dentro do Festival: havia dois palcos oferecendo simultaneamente danças bon odori, apresentações de taikô, músicos, etc. Era preciso ficar de olho na programação para escolher. As fotos acima são de uma apresentação de taikô no palco externo.
Tirei essas fotos do pátio que fica no caminho entre a praça de alimentação e palco externo e o pavilhão de exposições, onde ficava o palco interno. Aqui vimos algumas apresentações de bon odori em meio a uma multidão. Nessa espécie de praça vimos de tudo, até alguns onis (bom, eram pessoas fantasiadas de onis, que são as entidades sobrenaturais maléficas do folclore japonês).
Este é o palco interno: mais taikô e bon odori, desta vez de um grupo paranaense. O interessante é que a apresentação começou com danças tradicionais, que conheço da minha infância. Lá pelo meio da apresentação, a performance tornou-se mais contemporânea, tipo coreografia de balada. Confesso que achei meio esquisito, mas, fazer o quê? É a globalização. Além do que, há de se querer agradar os adolescentes, público massivo do Festival.
Normalmente sou eu quem tiro as fotos dos eventos que participo, então é ótimo às vezes ser fotografada. Aqui estamos na ala de oficinas com atividades culturais tradicionais, como origami, kirigami, etc. Havia muito mais que isso, claro. Cada stand tinha na frente árvores de papelão com detalhes da técnica. A árvore do origami ficou linda, não é?
Esperamos muito para tirar essas fotos com Mari Kanegae, mestra origamista. Ficamos circulando ao redor do stand do origami, pois ela estava ocupadíssima, ensinando dobras aos muitos interessados. Tanto para mim como para o Márcio, a Mari é uma pessoa muito importante, uma autoridade nesta que é uma das mais expressivas artes japonesas.
Como o tema do Festival foi Sustentabilidade, todas as oficinas de artesanato (incluindo o Espaço Infantil) usaram materiais recicláveis. Achei maravilhosas essas flores feitas com papeis de revistas com vasos de tetrapak de sucos.
Claro que esses foram os meus destaques. Havia um mundo de outras atrações, que espero que sejam registradas por outros blogueiros, cada qual com seu próprio ponto de vista.
Valeu, Festival Japão!!
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