sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!!

http://djoh.wordpress.com/category/cinema/ - Acesso em 30 de dezembro de 2011

Queridos leitores:

Desejo a todos uma excelente Reveillon e registro um poema de Mário Quintana que fala deste sentimento que nos invade durante este período do ano:

Obrigada por tê-lo enviado, Angela Moura!!


... ano novo (Mario Quintana)

Lá bem no alto do décimo segundo andar do ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas buzinas
Todos os tambores
Todos os reco-recos tocarem:
- Ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada – outra vez criança
E em torno dela indagará o povo:
- Como é o teu nome, meninazinha dos olhos verdes?d
E ela lhes dirá
( É preciso dizer-lhes tudo de novo )
Ela lhes dirá bem alto, para que não se esqueçam:
- O meu nome é ES – PE – RAN – ÇA …



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Boas Festas!!


"Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas o anjo lhes disse: Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo. Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura.
De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus, dizendo:
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor".
Lucas 2: 8-14 (NVI)

Queridos leitores:
Desejo a todos um excelente período de Festas, lembrando que Jesus é o verdadeiro presente que torna significativo o Natal.

Lucia

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

13a. Festa dos Livros da USP na POLI - Eu estive lá!!

E vejam só quem eu encontrei: os cordelistas e estudiosos da Literatura de cordel Marco Haurélio e João Gomes de Sá!! Foi um encontro rápido, até por conta do corre-corre da Feira, mas foi ótimo revê-los. É bom saber que, onde houver Feiras de Livros, lá encontrarei velhos conhecidos: militantes dedicados à causa da leitura.
E vida londa a Festa dos Livros da USP!!

Oficina de encadernação copta no último dia da Roda de Leitura da Gerúndio Edições

 Para terminar com chave de ouro os encontros da Roda de Leitura da Edições Gerúndio, decidimos fazer uma oficina de encadernação copta informal.
Sem levar em conta a questão dos acabamentos, focamo-nos no básico, ou seja, na formação dos blocos e na costura propriamente dita.

 Este é o Diogo fazendo uma encadernação copta pela primeira vez!!
Usamos materiais que já estavam disponíveis na oficina da Gerúndio Edições.
Os cadernos ficaram bem simpáticos.
Uma bela forma de amarrar mediação de leitura e encadernação artesanal.
Já temos planos para as próximas Rodas de Leitura em 2012. Até lá se o bom Deus permitir!!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Lendo Schopenhauer na Gerúndio Edições

Olá!
Estamos lendo A arte de escrever, de Arthur Schopenhauer.
Este livro é uma compilação de textos sobre a questão da leitura e da escrita, bem ao estilo cáustico do filósofo alemão.
É impressionante o quanto muito de sua visão a respeito do sucesso, da vida acadêmica, do que é bom ou não em termos de produção editorial, da leitura continuam tão atuais.
Um abraço!

Belo ipê branco em frente à CEF da Av. Monteiro Lobato

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

FIBE 2011 - Estivemos lá!!

O FIBE 2011 (Forum Internacional de Bibliotecas Escolares) aconteceu no CEPAM (Centro de Estudos e Pesquisas de Adminitração Municipal), na Cidade Universitária.
A programação contou com nomes estelares da Biblioteconomia Escolar brasileira e internacional. 
Fiquei muito feliz em ver a professora Bernadete Campello, da UFMG, Maria Helena T.C. de Barros, da UNESP, entre outras sumidades da Biblioteconomia brasileira.

 Fiz questão de pedir para ser fotografada ao lado da Sra. Katharina B.L. Berg, coordenadora do evento, uma guerreira admirável.


 Esta é a foto da comissão organizadora, para ficar na História da Biblioteconomia brasileira


As belas íris que florescem na frente do CEPAM


Vale aproveitar a oportunidade para deixar registrada aqui a lei 12.244 de 2010, que universaliza as bibliotecas na escolas:
http://bibliofflch.wordpress.com/2010/05/26/lei-n%C2%BA-12-244-universalizacao-das-bibliotecas-escolares-no-brasil/ - Acesso em 20 de outubro de 2011

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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.244 DE 24 DE MAIO DE 2010.
Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o As instituições de ensino públicas e privadas de todos os sistemas de ensino do País contarão com bibliotecas, nos termos desta Lei.
Art. 2o Para os fins desta Lei, considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura.
Parágrafo único. Será obrigatório um acervo de livros na biblioteca de, no mínimo, um título para cada aluno matriculado, cabendo ao respectivo sistema de ensino determinar a ampliação deste acervo conforme sua realidade, bem como divulgar orientações de guarda, preservação, organização e funcionamento das bibliotecas escolares.
Art. 3o Os sistemas de ensino do País deverão desenvolver esforços progressivos para que a universalização das bibliotecas escolares, nos termos previstos nesta Lei, seja efetivada num prazo máximo de dez anos, respeitada a profissão de Bibliotecário, disciplinada pelas Leis nos 4.084, de 30 de junho de 1962, e 9.674, de 25 de junho de 1998.
Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de maio de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Carlos Lupi

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Curso de encadernação da Oficina Tipográfica São Paulo


TÉCNICAS DE ENCADERNAÇÃO PARA DESIGNERS
OBJETIVOS
Apresentar as técnicas manuais de encadernação e acabamento 
para projetos gráficos e mock-ups (protótipos)
PROGRAMA
O acabamento gráfico e sua importância no projeto gráfico.
- Intercalação, dobra e alceamento de cadernos.
- Costura de cadernos com 1 agulha.
- Costura de cadernos com 4 agulhas.
- Fresa e miolo sem costura/colagem.
- Encadernação de brochura e capa dura.
Trabalho prático: produção de cinco peças gráficas por aluno – 
brochura e capa dura.
Data:  Nov - 26/11.
Duração: 1 dia (Sábado)
Horário: 8:30h às 17:00h (refeição incluída)
Grupos: de 10 a 15 alunos
Custo: R$ 265,00
Instrutores: Marcos Mello e equipe.

Material didático fornecido pela Oficina Tipográfica São Paulo
SENAI - Rua Bresser, 2315 Moóca - São Paulo - SP / Tel: +55 (11) 96875182


http://www.oficinatipografica.com.br/cursos.html - Acesso em 03 de outubro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

Novos blank books!!


  Linha tropical
Blank books ou livros em branco confeccionados com papel reciclado 75 g/m2 ou papel sulfite Jandainha colorido 63 g/m2, capa dura em papelão Sulamericana e revestimento de  chita


 

  Linha Anjos do jardim
Papel reciclado 75g/m2 ou sulfite Jandainha 63g/m2, capa de papelão Sulamericana e revestimento de tricoline 100% algodão


Linha Joaninhas (participação especial da Laa Laa)
Papel reciclado 75g/m2, capa de papelão Sulamericana e revestimento de tricoline 100% algodão


Seminário Lendo o Japão na Biblioteca Mário de Andrade - Estivemos lá!!





quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Uma historinha para reflexão

John Milton (1608-1674)

Depois que o poeta inglês Milton se tornou cego e resolveu ler os clássicos, ele ensinou suas filhas a decodificar textos em grego, embora elas não pudessem compreender uma só palavra desse idioma. Podemos afirmar que Milton estava lendo? E as filhas de Milton, estariam lendo?

Entrei em contato com esta historinha para reflexão sobre o significado da leitura num curso de mediação de leitura, realizado pela equipe da A cor da Letra, e achei tão linda que decidi compartilhar com vocês.
Um grande abraço!

domingo, 21 de agosto de 2011

A Moura torta

http://www.jangadabrasil.com.br/setembro/im10900a.htm - Acesso em 21 de agosto de 2011


A história da moura torta em duas versões. A primeira, na versão de Sílvio Romero, de 1885, e a segunda, de Ruth Guimarães, da década de 1980.


Esta é a versão de Sílvio Romero

Era uma vez havia um pai que tinha três filhos, e, não tendo outra cousa que lhes dar, deu a cada um uma melancia, quando eles quiseram sair de casa para ganhar a sua vida. O pai lhes tinha recomendado que não abrissem as frutas senão em lugar onde houvesse água.
O mais velho dos moços, quando foi ver o que dava a sua sina, estando ainda perto de casa, não se conteve e abriu a sua melancia. Pulou de dentro uma moça muito bonita, dizendo: "Dai-me água, ou dai-me leite". O rapaz não achava nem uma coisa nem outra; a moça caiu para trás e morreu.
O irmão do meio, quando chegou a sua vez, se achando não muito longe de casa, abriu também a sua melancia, e saiu de dentro uma moça ainda mais bonita do que a outra; pediu água ou leite, e o rapaz não achando nem uma coisa nem outra, ela caiu para trás e morreu.
Quando o caçula partiu para ganhar a sua vida, foi mais esperto e só abriu a sua melancia perto de uma fonte. No abrí-la pulou de dentro uma moça ainda mais bonita do que as duas primeiras, e foi dizendo: "Quero água ou leite". O moço foi à fonte, trouxe água e ela bebeu a se fartar. Mas a moça estava nua, e então o rapaz disse a ela que subisse em um pé de árvore que havia ali perto da fonte, enquanto ele ia buscar a roupa para lhe dar. A moça subiu e se escondeu nas ramagens.
Veio uma moura torta buscar água, e vendo na água o retrato de uma moça tão bonita, pensou que fosse o seu e pôs-se a dizer: "Que desaforo! Pois eu sendo uma moça tão bonita, andar carregando água…!" Atirou com o pote no chão e arrebentou-o. Chegando em casa sem água e nem pote levou um repelão muito forte, e a senhora mandou-a buscar água outra vez; mas na fonte fez o mesmo, e quebrou o outro pote. Terceira vez fez o mesmo, e a moça, não se podendo conter, deu uma gargalhada.
A moura torta, espantada, olhou para cima e disse: "Ah! É você, minha netinha!… Deixe eu lhe catar um piolho". E foi logo trepando pela árvore arriba, e foi catar a cabeça da moça. Infincou-lhe um alfinete, e a moça virou numa pombinha e avoou! A moura torta então ficou no lugar dela. O moço, quando chegou, achou aquela mudança tamanha e estranhou; mas a moura torta lhe disse: "O que quer? Foi o sol que me queimou!… Você custou tanto a vir me buscar!"
Partiram para o palácio, onde se casou. A pombinha então costumava voar por perto do palácio, e se punha no jardim a dizer: "Jardineiro, jardineiro, como vai o rei, meu senhor, com a sua moura torta?" E fugia. Até que o jardineiro contou ao rei, que, meio desconfiado, mandou armar um laço de diamante para prendê-la, mas a pombinha não caiu. Mandou armar um de ouro, e nada; um de prata, e nada; afinal, um de visgo, e ela caiu. Foram levá-la, que muito a apreciou. Passados tempos, a moura torta fingiu-se pejada e pôs matos abaixo para comer a pombinha. No dia em que deviam botá-la na panela, o rei, com pena, se pôs a catá-la, e encontrou-lhe aquele carocinho na cabecinha, e, pensando ser uma pulga, foi puxando e saiu o alfinete e pulou lá aquela moça linda como os amores. O rei conheceu a sua bela princesa. Casaram-se, e a moura torta morreu amarrada nos rabos de dois burros bravos lascada pelo meio.


(Extraído de ROMERO, Sílvio. Contos populares do Brasil.)

Mangueira florida na Rua Osvaldo Ramos, no Parque Mikail





Ipês brancos espetaculares perto do Pontão do Extra







sábado, 13 de agosto de 2011

O baú de Anansi


http://www.valdosta.edu/~clmaxwell/global.html - Acesso em 13 de agosto de 2011

Olá!
Em homenagem ao início da nova turma da Oficina de contadores de histórias do CME Adamastor, deixo uma versão da história do Baú de Anansi aqui no nosso Baú de histórias. Como toda história tradicional, mudam alguns nomes, algumas circunstâncias, mas o tronco da história permanece.


Esta versão, retirei-a do seguinte site:
http://merafantasia.blogspot.com/2008/05/anansi.html - acesso em 13 de agosto de 2011


      Certa vez, quando já não tinha mais histórias para contar na Terra, Anansi teceu uma longa trama que ia do solo até alcançar o céu. Lá se dirigiu à um castelo, tendo em vista compras as histórias guardadas em uma urna de ouro pelo deus do céu Nyankonpon. Ao entrar, todos ficaram paralisados, pois muitos conheciam as histórias de Anansi, mas nunca tiveram a oportunidade de vê-lo. Porém, quando avisou qual era seu intuito, todos se postaram a gargalhar! Nyankonpon riu e zombou do desejo de Anansi, mas lhe propôs um acordo: Anansi teria de levar até o castelo Onini, a grande jibóia; Osebo, o leopardo de dentes terríveis; Mmboro, as vespas que picam como fogo e por fim Mmoatia, o espírito que nenhum homem viu. Até aquele momento, nenhum homem conseguiu realizar tais provas, mas Anansi não se intimidou e ofereceu além de completar esses desafios, sua própria mãe.
      De volta à sua casa, Anansi, com o auxílio de sua mulher Aso, se pôs a pensar em como realizar essas provas. Chegou na conclusão em como capturar Onini, para isso teria de ter um galho de palmeira e um pouco de trepadeira, assim os dois se dirigiram para o riacho onde Onini costumava se banhar. Próximos dela, ficaram discutindo se "o galho era ou não do tamanho de Onini"; o plano deu certo, pois curiosa, Onini fez questão de ir auxiliá-los com essa questão, deitando-se sobre o galho. Anansi não perdeu a oportunidade e a prendeu com a trepadeira.


      Novamente, Aso ajudou Anansi à chegar em um resposta para capturar dessa vez as vespas. Anansi, com uma folha de bananeira e um cabala cheia de água, aproximou-se das Mmboro; aproveitamento um momento de distração dessas, atirou todo o conteúdo da cabala para o alto, colocou a folha sobre a cabeça e gritou "Venham, venham! Está chovendo e vocês se ficarem aí, vão molhar suas asas, entrem aqui nesse abrigo!". Nem preciso dizer que o "abrigo" era a cabala que Anansi tampou com a folha de bananeira.

      No caso da captura de Osebo, o leopardo, bastou à Anansi cavar um buraco, tecer uma teia bem forte no fundo dele e depois tapá-lo com folhas, pois assim no dia seguinte Osebo já estava lá preso. Agora faltava apenas Mmoatia, o espírito que nenhum homem viu. Depois de pensar muito, achou um galho caído por um raio e teve uma brilhante idéia. Pediu para Aso preparar o mais delicioso mingau de mandioca, enquanto isso talhou um boneco de forma humana com o galho achado. Anansi se dirigiu então para o local onde sabia que o espírito apareceria para dançar, lá colocou o boneco juntamente do prato com mingau, mas não antes de cobrir o boneco com um líquido pegajoso.

      Mmoatia, depois de um tempo, apareceu e encontrou o estranho boneco com um saboroso prato de mingau. Irritado com o fato do boneco não lhe oferecer o petisco, Mmoatia deu um tapa em sua cabeça, mas acabou ficando com a mão presa! Deu outro tapa e ficou mais preso ainda; por fim com um chute derrubou o prato de mingau, que tanto queria, e ficou tão grudado que não conseguiu mais se soltar. Anansi então juntou todas suas capturas e foi buscar sua mãe. No dia seguinte tramou uma nova teia entre o solo e o céu e foi buscar seu prêmio.

      O deus Nyankonpon ficou muito surpreso com a capacidade de Anansi, pois ele não passava de um jovem miúdo e fraco. Com muito gosto então lhe concedeu a urna de ouro, onde todas as histórias do mundo estavam guardadas. Anansi, de volta à sua aldeia, dividiu então essa e todas outras histórias com o resto do mundo.


Começou a Oficina de formação de contadores de histórias no Adamastor Centro

Semestre novo, vida nova!
A Oficina de formação de contadores de histórias começou hoje no Centro de Educação Municipal Adamastor Centro, comandada pelos contadores Edmilson Ávila e Adriana Teixeira.
Neste semestre os ministradores prometem muitas leituras e muita prática.

 Nesta primeira aula já tivemos a apresentação da proposta da oficina, a dinâmica do telefone sem fio corporal, etc. Nesta foto, Edmilson está contando a história de como Anansi tornou-se o senhor das histórias. Maravilhoso.

 Como todo início de oficina, houve uma grande procura. Espero que muitos fiquem até o fim do ano!

Adriana Teixeira e Edmilson Ávila

Chorões da empresa Itapemirim, em Cumbica


Ipê branco próximo ao McDonald's da Rua Capitão Gabriel, no Centro